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    Denize Alvarenga é reeleita na liderança do Sindicato dos Profissionais de Educação com 83% dos votos

    admin_rjnoarBy admin_rjnoar08/07/2025Nenhum comentário5 min de leitura
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    Com expressiva votação, Denize Alvarenga continua à frente do Sepe Lagos até 2028
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    Denize Alvarenga mantém liderança no Sepe Lagos

    Com 83% dos votos válidos, a Chapa 3, chamada Sepe na Luta Educadora, conquistou a vitória nas eleições do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe Lagos). A votação, realizada entre 24 e 27 de junho, reafirmou a professora Denize Alvarenga como coordenadora, estendendo seu mandato até 2028. Este é um desdobramento de sua eleição anterior, que abrangeu o período de 2022 a 2025.

    O total de votos recebidos pela Chapa 3 foi de 341, em contraste com os 39 votos (aproximadamente 9%) da Chapa 12, que se intitulou Sepe no Chão da Escola, e os 24 votos (cerca de 6%) da Chapa 01, que se autodenominou Por um Sepe Independente de Governos, na Luta e pela Base. Registros apontam ainda dois votos em branco e dois nulos.

    Em entrevista à Folha, Denize expressou que essa diferença significativa de apoio “manifesta o reconhecimento da maioria dos trabalhadores sindicalizados das escolas públicas quanto ao esforço, à coerência e ao comprometimento da gestão atual do Sepe Lagos com a luta da categoria”.

    “Ao contrário de alguns grupos que se fazem presentes somente em épocas eleitorais, nossa chapa apresenta um histórico de participação nos protestos, assembleias e mesas de negociação. Após um período em minoria, desde 2018, tornamo-nos maioria na direção do Sepe Lagos e temos trabalhado incessantemente pela valorização dos profissionais da educação, por melhores condições de trabalho e pela defesa da escola pública”, destacou Denize.

    Durante sua gestão, a chapa tem promovido greves significativas e garantido conquistas, enfrentando a pandemia com a categoria e priorizando debates sobre saúde e segurança nas escolas. “Transformamos o Sepe em um sindicato de base, onde a democracia radical é uma realidade, e as decisões são tomadas coletivamente, ouvindo ativamente a categoria”, complementou.

    Denize também ressaltou que a composição da Chapa 3 “integra a experiência de quem já se dedicava ao movimento sindical com a renovação trazida por novos membros”. Ela acredita que essa união fortalecerá a mobilização e a conexão com os desafios enfrentados pelas escolas.

    Apesar dos desafios impostos por setores do governo “Serginho” (PL) e de veículos de comunicação que lhe são aliados, Denize afirmou que a categoria respondeu com confiança, reiterando o desejo de um sindicato que seja independente, combativo e que represente verdadeiramente os interesses dos trabalhadores.

    Em sua conversa com o jornal, Denize destacou a importância do sindicato como um órgão de denúncia das condições precárias das escolas. Ela apontou que o colegiado tem evidenciado problemas sérios, como a falta de saneamento, instalações sem manutenção, ausência de climatização e alimentação escolar de baixa qualidade.

    “Não podemos esquecer da luta contra o assédio moral e em prol de melhores condições de trabalho. Temos observado um aumento nos casos de adoecimento entre os profissionais, e o sindicato se empenha em enfrentar essa realidade, exigindo a implementação da Lei 2.891/2017, que procura prevenir o assédio moral na administração municipal”, acrescentou.

    Questionada sobre as principais prioridades do seu novo mandato, Denize enfatizou que, em primeiro lugar, está a valorização salarial. “Estamos há três anos sem reajuste, mesmo diante de um aumento constante no custo de vida. É inadmissível que, em 2025, ainda existam profissionais da educação com salários corroídos pela inflação ou com remunerações abaixo do salário mínimo nacional ou do piso do magistério”, argumentou. Ela demandou a recomposição das perdas salariais, o cumprimento do Piso Nacional e o fim do congelamento imposto pelo governo municipal.

    “Estamos apostando na unidade entre os diferentes setores do funcionalismo. Continuamos defendendo ações conjuntas entre os sindicatos, mas, enquanto essa unidade não se concretiza, o Sepe não ficará inativo. Iremos mobilizar, pressionar e denunciar o descaso. Serginho chegou prometendo valorização, mas suas ações refletem o mesmo desprezo dos governos anteriores”, afirmou Denize.

    Leia também: Denize Alvarenga é Reeleita com 83% dos Votos: Continuidade na Liderança do Sindicato dos Profissionais de Educação

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    “É nossa intenção também garantir que o Plano de Cargos e Carreiras (PCCR) seja cumprido integralmente, respeitando os enquadramentos por formação e as progressões salariais. Queremos atualizar o PCCR para assegurar um plano de educação que inclua todos os trabalhadores das escolas públicas, não apenas aqueles do magistério, mas todos os servidores, administrativos, apoio, vigias e outros”, completou.

    Denize mencionou ainda a necessidade de convocar os aprovados em concursos públicos, buscando o fim da precarização através de contratos temporários e processos seletivos sem transparência. Ela manifestou firmeza na defesa contra qualquer tentativa de terceirização dos serviços educacionais, reafirmando a importância de uma escola pública, gratuita e de qualidade, com servidores concursados e bem remunerados.

    Sobre a possibilidade de diálogo com Serginho e o secretário de Educação, Denize confirmou que o Sepe Lagos tem buscado, desde o início do ano, audiências formais com o governo para discutir as urgências da rede, mas, até o momento, não obteve respostas. “Enquanto empresários têm acesso privilegiado ao governo, os servidores e as comunidades escolares estão sendo ignorados. O diálogo institucional está interrompido há mais de 180 dias por escolha política do governo. Contudo, continuamos firmes, mantendo a comunicação com a categoria e com a sociedade, sempre prontos para dialogar com respeito e compromisso com as demandas reais da educação”, concluiu.

    Denize Alvarenga Educadores eleições Sepe sindicato
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