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    Capital Inicial se Apresenta em Cabo Frio com Cachê de R$ 460 Mil: Controvérsias e Expectativas

    admin_rjnoarBy admin_rjnoar13/07/2025Nenhum comentário4 min de leitura
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    Atração musical gera discussões sobre investimento público em eventos culturais
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    Atração Musical em Cabo Frio

    Nesta sexta-feira, dia 11, a banda Capital Inicial agitará a Praia do Forte, em Cabo Frio, com um show programado para as 21h. O evento, que será gratuito ao público, integra o calendário do festival de Inverno e faz parte da programação do Cabo Frio Moto Rock, que teve início na quinta-feira (10) e se estende até domingo (13). Segundo o Portal da Transparência da prefeitura local, o custo da apresentação será de R$ 460 mil, com duração de 1h30 para os fãs do rock nacional.

    Controvérsias nas Redes Sociais

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    Leia também: Show do Capital Inicial em Cabo Frio: Polêmica e Impacto Econômico de R$ 460 mil

    O anúncio do show, comandado pelo carismático vocalista Dinho Ouro Preto, provocou um intenso debate nas redes sociais. O prefeito de Cabo Frio, Serginho Azevedo, compartilhou um vídeo onde canta uma paródia da famosa música “Primeiros Erros” para celebrar a chegada da banda à cidade. O post gerou uma enxurrada de comentários, muitos deles apoiando a realização do evento. Um dos internautas, Leonardo Telles, manifestou seu entusiasmo: “Que haja show de nome forte todo fim de semana. Isso vai reabrir os comércios que faliram na beira-mar, incentivando a abertura de mais empreendimentos, já que a cidade depende do turismo.”

    No entanto, o alto valor do cachê não deixou de ser alvo de críticas, especialmente em um cenário em que a Prefeitura cogitou o fechamento do Colégio Municipal Rui Barbosa devido à alegação de falta de recursos para aumentar o número de vagas em creches e escolas de ensino fundamental. O professor José Francisco de Moura, conhecido como Chicão, expressou sua indignação em seu blog: “Pagaram R$ 460 mil pelo show, mas essa cidade não está em calamidade financeira, meu Deus? O que o Ministério Público tem a dizer sobre essa gastança com shows?”

    As vozes contra o investimento público também incluem o maestro Angelo Budega, que se manifestou nas redes sobre o impacto social e cultural da decisão. Ele considerou o gasto excessivo, afirmando que isso representa uma injustiça sócio-cultural e um desrespeito ao Ponto de Cultura Projeto Apanhei-te Cavaquinho, que não recebe apoio da prefeitura. Budega tem promovido, há três décadas, a cidadania musical e cultural em Cabo Frio, com foco em jovens através do cavaquinho, um instrumento que simboliza a resistência cultural brasileira.

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    Críticas e Comparações Financeiras

    Outros moradores, como Carlos Alberto Cardoso Lopes, também expressaram suas preocupações sobre o uso do dinheiro público: “Realizar shows é válido, mas gastar assim enquanto a cidade enfrenta problemas de infraestrutura é vergonhoso. A falta de asfalto e segurança nas ruas é uma realidade que não pode ser ignorada.”

    Claudio Leitão, ex-secretário de Educação, também se juntou ao coro contra o exorbitante cachê, questionando o estado financeiro da cidade: “Estamos em calamidade financeira! E, segundo produtores musicais, a banda Capital Inicial nunca recebeu um cachê tão alto.”

    Por outro lado, uma pesquisa realizada pela Folha dos Lagos no Portal Nacional de Contratações Públicas revelou que o valor pago por Cabo Frio está em linha com o que outras cidades brasileiras estão investindo. Por exemplo, a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, desembolsará R$ 580 mil para uma apresentação do Capital Inicial durante o festival do Escargot e Frutos do Mar, agendado para o dia 13 de setembro. Já a Prefeitura de Cajati, em São Paulo, destinou R$ 500 mil para um show da banda no evento “Natal Encantado” em dezembro.

    Curiosamente, apenas contratos antigos, assinados em 2022, têm valores inferiores ao que Cabo Frio está pagando. Em julho de 2024, a Prefeitura de Paranavaí, Paraná, pagou R$ 380 mil ao grupo para uma apresentação no aniversário da cidade, enquanto a Prefeitura de Pedregulho, em São Paulo, pagou R$ 350 mil para uma performance na Feira Agropecuária no final do ano passado.

    Cabo Frio Capital Inicial festival gastos públicos show ao vivo
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