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    Show do Capital Inicial em Cabo Frio: Polêmica e Impacto Econômico de R$ 460 mil

    admin_rjnoarBy admin_rjnoar11/07/2025Nenhum comentário4 min de leitura
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    Apresentação da banda gera debates sobre investimentos públicos e a situação financeira da cidade
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    Capital Inicial se apresenta em Cabo Frio

    Na noite desta sexta-feira (11), às 21h, a famosa banda Capital Inicial fará um show na Praia do Forte, em Cabo Frio. O evento, que é gratuito ao público, integra o Festival de Inverno e será realizado no contexto do Cabo Frio Moto Rock, que teve início nesta quinta-feira (10) e se estenderá até o próximo domingo (13). Segundo informações do Portal da Transparência da Prefeitura, a apresentação está orçada em R$ 460 mil e terá duração prevista de 1h30.

    A repercussão nas redes sociais em torno do show é intensa, tanto positiva quanto negativa. O prefeito da cidade, Serginho Azevedo, compartilhou um vídeo onde canta uma paródia da famosa canção “Primeiros Erros” para divulgar a chegada da banda. O vídeo atraiu inúmeros comentários, muitos deles elogiando a iniciativa. Um dos apoiadores, Leonardo Telles, destacou a importância de eventos com grande apelo popular, afirmando que isso pode ser um impulso para reanimar os negócios locais, que enfrentam dificuldades financeiras: “Que haja show de nome forte todo fim de semana. Isso vai reabrir os comércios que faliram na beira mar, incentivando a abertura de mais empreendimentos pela cidade que só existem pelo movimento turístico”.

    Críticas ao alto custo e à situação financeira da cidade

    Leia também: Capital Inicial se Apresenta em Cabo Frio com Cachê de R$ 460 Mil: Polêmicas e Expectativas

    Leia também: Cabo Frio: De Veraneio a Patrimônio Cultural – A Visão de Carlos Scliar

    Por outro lado, muitos cidadãos questionam o investimento significativo em um show, especialmente em um momento crítico para a educação pública na cidade. Recentemente, a Prefeitura sinalizou a possibilidade de fechamento do Colégio Municipal Rui Barbosa devido à alegada falta de recursos financeiros, o que gerou dúvidas sobre a prioridade das despesas municipais. O professor José Francisco de Moura, conhecido como Chicão, expressou sua preocupação em seu blog: “Pagaram R$ 460 mil no show do conjunto, mas esta cidade não está em calamidade financeira, meu Deus? O que o Ministério Público tem a dizer sobre esta gastança com shows e eventos?”.

    Além disso, o maestro Angelo Budega se manifestou nas redes sociais, criticando a destinação quase R$ 500 mil para um show. Ele argumentou que essa atitude reflete uma injustiça social e cultural, dado que iniciativas como o Ponto de Cultura Projeto Apanhei-te Cavaquinho, que oferece ensinamentos musicais a jovens da região, não recebem apoio governamental. Budega, que há 30 anos coordena o projeto, ressaltou a importância do cavaquinho como um símbolo cultural brasileiro.

    Opiniões divergentes sobre a destinação dos recursos públicos

    Leia também: Capital Inicial se Apresenta em Cabo Frio com Cachê de R$ 460 Mil: Polêmicas e Expectativas

    Leia também: Cabo Frio: De Veraneio a Patrimônio Cultural – A Visão de Carlos Scliar

    Carlos Alberto Cardoso Lopes também se posicionou sobre o assunto, afirmando que não é contra a realização de shows, desde que a cidade esteja em melhor estado. “Mas gastar dinheiro com a cidade que tem mais cratera que a lua e iluminação deficiente nas ruas é vergonhoso. Não tem um guarda depois da ponte. Não existe mais asfalto no Jardim Peró, Reserva do Peró, Colinas do Peró”, critica.

    O ex-secretário de Educação, Claudio Leitão, também levantou sua voz contra o alto cachê pago à banda, afirmando: “Estamos em calamidade financeira!”. Ele ainda acrescentou que, segundo informações de produtores, o Capital Inicial nunca tinha recebido um cachê tão elevado antes.

    Comparativo de cachês de outros municípios

    Leia também: Tainá Castro Esclarece Suposta Indireta a Léo Pereira Após Curtida Polêmica

    Leia também: Ivete Sangalo e a Polêmica da Turnê ‘Clareou’: Justiça à Vista?

    Entretanto, uma pesquisa realizada pela Folha dos Lagos no Portal Nacional de Contratações Públicas revelou que o valor pago por Cabo Frio é inferior a alguns valores praticados em outras cidades. Por exemplo, a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante (CE) desembolsará R$ 580 mil para a apresentação da banda durante o Festival do Escargot e Frutos do Mar, marcado para o dia 13 de setembro. Já Cajati (SP) pagará R$ 500 mil para o show do Capital Inicial no evento “Natal Encantado” em dezembro.

    Os contratos mais antigos são os que apresentam valores menores que o de Cabo Frio; a Prefeitura de Paranavaí (PR) pagou R$ 380 mil para a apresentação da banda na festa de 72 anos da cidade, realizada em julho de 2024, e a de Pedregulho (SP) desembolsou R$ 350 mil para um show na Feira Agropecuária de Pedregulho, no ano passado.

    Cabo Frio cachê Capital Inicial polêmica show ao vivo
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