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    Home»Cabo Frio: Transformando um Destino de Veraneio em um Patrimônio Memória
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    Carlos Scliar destaca a importância de preservar a história e cultura da cidade

    Cabo Frio: Transformando um Destino de Veraneio em um Patrimônio Memória

    15/07/2025Nenhum comentário4 min de leitura
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    A Importância da Memória em Cabo Frio

    Cabo Frio, uma cidade com rica história e mais de 6 mil edições impressas em jornais, começa a vivenciar uma nova fase. A Folha, reconhecendo a relevância desse acervo, inicia a republicação de textos que capturam momentos significativos da região. No primeiro artigo, que foi publicado em 11 de novembro de 1995 no suplemento cultural Caderno, o renomado artista Carlos Scliar faz um apelo à valorização da cultura e da memória cabo-friense.

    Em sua fala, Scliar relembra seus primeiros contatos com Cabo Frio, que aconteceram logo após sua chegada ao Brasil, vindo do Rio de Janeiro, cidade que ele admira profundamente. Com mais de cinquenta anos de trajetória como artista, jornalista e cronista, Scliar dedica uma parte significativa de sua vida a esta cidade da Região dos Lagos, onde ainda possui uma residência. Ele testemunhou tanto os momentos de esplendor quanto os de decadência da localidade.

    Leia também: Cabo Frio: De Veraneio a Patrimônio Cultural – A Visão de Carlos Scliar

    Leia também: Shows Gratuitos e Eventos Imperdíveis neste Fim de Semana em Cabo Frio e Arraial do Cabo

    O elo de Scliar com Cabo Frio foi fortalecido através de Mário Faustino, seu grande amigo e jornalista, que lhe falou sobre as belezas e desafios da cidade. Para ele, Cabo Frio representa um espaço de amizades, mas também de desilusões, em um lugar que frequentemente parece estar em conflito com seus próprios valores. “A nostalgia permeia a passagem de diversos artistas por aqui”, observa Scliar, ressaltando ainda a conexão que estabeleceu com a casa de Aloísio, outro amigo, e com o legado colonial da cidade. Infelizmente, ele menciona que a casa de número 44 da rua corre o risco de ser transformada em algo que desconsidera sua verdadeira origem.

    Scliar destaca que sua relação com Cabo Frio é marcada por um artista que busca, na memória e na paisagem, um sentido de vida. “Cabo Frio, sendo uma cidade do século XVII, tem uma diversidade imensa, com forte influência da cultura indígena e africana”, enfatiza. Contudo, ele lamenta que a cidade perdeu muito de sua história ao longo do tempo.

    Desafios e Transformações Culturais

    Leia também: Cabo Frio: De Veraneio a Patrimônio Cultural – A Visão de Carlos Scliar

    Leia também: Shows Gratuitos e Eventos Imperdíveis neste Fim de Semana em Cabo Frio e Arraial do Cabo

    Para Scliar, Cabo Frio ocupa 70% do seu tempo, já que a proximidade com o Rio de Janeiro facilita a resolução de questões profissionais, além de servir como um espaço de trabalho e concentração em seu ateliê. “Muita coisa mudou”, afirma. O impacto do turismo na cidade é evidente, e ele reflete sobre a dificuldade de realizar trabalhos profundos como antes, sem se deparar com as marcas de uma história em declínio. “Sou um defensor da memória. Acredito que as cidades se definem pelo cuidado com seu patrimônio e sua história. O maior patrimônio são as pessoas que ali residem”, acrescenta Scliar.

    No momento, ele está em um ponto decisivo em sua carreira e no cenário brasileiro. Recentemente, Ele aproveitou para explorar mais a fundo a pintura e a arte popular, enquanto trabalha em um fundo cultural artístico. Através desse projeto, Scliar busca recursos que ajudem cidades como Cabo Frio a preservar sua história. Ele está desenvolvendo uma exposição intitulada “Brasil de Pargo Amarelo”, que tem como proposta criar um museu popular itinerante, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância do resgate da cultura popular, muitas vezes esquecida.

    Scliar critica a urbanização desordenada em Cabo Frio e a falta de compromisso com a história e a memória local. “Fico triste ao ver que meu filho nasceu aqui e que ele pode não ter a liberdade de viver neste lugar”, desabafa. Para ele, a cidade precisa urgentemente de políticas de proteção aos bens culturais e ambientais, uma vez que está se deixando consumir por seus próprios habitantes.

    Com novas ideias e projetos em mente, Scliar se mostra esperançoso em relação ao futuro de Cabo Frio. “Ainda podemos fazer muito se encararmos a cidade como um ponto de encontros e cultura. Fico satisfeito ao perceber que deixei sementes de diversos trabalhos aqui, indicando que nada está perdido”, conclui. Com essa visão, ele reforça que a cidade deve deixar de ser um simples ponto de veraneio e se transformar em um verdadeiro espaço de memória e cultura.

    “Não sou o dono da verdade, mas sinto que é meu dever tentar defender essa visão”, finaliza o artista.

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    Cabo Frio Carlos Scliar cultura memória
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