Decisão da Executiva do PT
A executiva do PT no Rio de Janeiro anunciou a abertura de um processo disciplinar que pode penalizar a deputada estadual Carla Machado, a única representante da sigla na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), que optou por votar contra a manutenção da prisão do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar, do União Brasil. Essa votação ocorreu na última segunda-feira, dia 8.
Em um comunicado oficial, a direção do partido expressou sua desaprovação em relação à postura da deputada. O texto ressalta que “a construção partidária e coletiva pressupõe um compromisso com as deliberações democráticas do partido, a unidade programática e a coerência política”. A nota critica a desconsideração das orientações partidárias e as divergências estruturais que, segundo a legenda, enfraquecem a atuação do PT e comprometem a confiança necessária para uma ação política conjunta.
A redação de CartaCapital tentou contato com o gabinete da deputada, mas aguarda retorno. O canal de comunicação permanece aberto.
Possível Saída do Partido
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De acordo com informações de dirigentes do PT, que preferiram permanecer anônimos, Carla Machado aguarda a próxima janela partidária para deixar o partido, o que indicaria um descontentamento com a atual situação.
Rodrigo Bacellar foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de obstrução de Justiça. Na Alerj, a votação para revogar sua prisão culminou em 42 votos a favor e 21 contra, além de duas abstenções e quatro deputados que não compareceram à sessão.
Quem é Carla Machado?
Carla Machado possui uma trajetória política relevante, tendo exercido quatro mandatos como prefeita de São João da Barra, um município com cerca de 37 mil habitantes no interior fluminense. Em 2022, ela conquistou uma vaga na Alerj ao receber 34 mil votos. Vale lembrar que em 2012, ela foi presa pela Polícia Federal durante uma operação que investigava compra de votos em favor de um candidato que ela apoiava na cidade.
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