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    Home»Política»Despejo de Casa de Acolhimento a Mulheres em Cabo Frio Mobiliza Mais de 50 Agentes
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    Ação de reintegração de posse gera protesto e acusações de truculência policial.
    Política

    Despejo de Casa de Acolhimento a Mulheres em Cabo Frio Mobiliza Mais de 50 Agentes

    24/07/2025Nenhum comentário4 min de leitura
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    Ação Policial e Protestos na Casa de Referência Inês Etienne Romeu

    Na manhã desta quinta-feira (24), a Prefeitura de Cabo Frio desencadeou uma operação de reintegração de posse que envolveu mais de 50 agentes de segurança, além de pelo menos 10 viaturas da Polícia Militar, equipes da Guarda Civil Municipal e da ROMU. O alvo da ação foi a Casa de Referência Inês Etienne Romeu, um projeto social que acolhe mulheres vítimas de violência, em funcionamento desde novembro de 2023 e apoiado pelo Movimento Olga Benário. Durante a operação, uma ocupante da casa passou mal e precisou de atendimento médico.

    Desde as 8h30, um grupo de mulheres ocupava o local em protesto contra a reintegração de posse determinada pela Justiça e anunciada pelo governo municipal. Por volta das 11h40, os agentes conseguiram entrar no imóvel, removendo todas as manifestantes. Relatos de truculência policial durante a operação foram feitos, e Chantal Campelo, uma das líderes do movimento, afirmou que as agressões foram registradas em vídeo e serão levadas à Comissão de Direitos Humanos.

    Reações e Polêmicas Durante a Ação

    Leia também: Convênio entre Prefeitura de Cabo Frio e Governo do Estado Fortalece a Polícia Civil

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    O advogado do Movimento Olga Benário, Gabriel Dias, descreveu a operação como “uma ação de guerra”. Ele relatou que os policiais estavam equipados com cacetetes, capacetes e escudos, mencionando que se sentiu como se estivesse voltando a 1964. Dias também destacou que foi impedido de acessar o imóvel durante a operação e lembrou que cerca de 30 mulheres eram atendidas pelo projeto social no local.

    Na véspera da reintegração, o prefeito Serginho publicou um vídeo nas redes sociais explicando a situação. Ele afirmou que a casa ocupada foi declarada de utilidade pública, tendo sua desapropriação ajuizada na gestão anterior, com a intenção de ampliar um parque e preservar o espaço para uso coletivo. “Patrimônio público não pode ser objeto de invasão,” afirmou o prefeito, ressaltando o investimento de quase R$ 1 milhão na desapropriação do imóvel, que fica próximo à Fonte do Itajuru.

    Divergências e Justificativas do Movimento

    Leia também: Convênio entre Prefeitura de Cabo Frio e Governo do Estado Fortalece a Polícia Civil

    Leia também: Bastidores da Política na Região dos Lagos: Conflitos e Avanços em Cabo Frio

    Serginho argumentou que a ocupação da casa pelo Movimento Olga Benário foi uma invasão, mencionando que a Prefeitura buscou a reintegração de posse para garantir o uso coletivo e atrair turismo de qualidade. Ele enfatizou que o patrimônio foi adquirido com dinheiro público e não deveria ser utilizado por um pequeno grupo em detrimento da população de Cabo Frio.

    Por outro lado, Pétala Cormann, coordenadora estadual do Movimento Olga Benário, respondeu às declarações do prefeito, acusando-o de desinformação. “Serginho mente ao dizer que invadimos a casa. O imóvel estava abandonado há mais de 10 anos, e nós revitalizamos o espaço com trabalho voluntário,” disse Cormann. Ela contestou a alegação de que a casa seria integrada ao parque da Fonte do Itajuru, lembrando que existem residências nas proximidades, o que não permitiria tal integração.

    Histórico da Casa e Contexto Social

    Leia também: Protesto Intenso Marcação de Reintegração de Posse em Imóvel Ocupado por Mulheres em Cabo Frio

    Leia também: Convênio entre Prefeitura de Cabo Frio e Governo do Estado: Aumento na Atuação da Polícia Civil

    A história da ocupação da Casa Inês Etienne Romeu remonta à gestão da ex-prefeita Magdala Furtado, quando a força-tarefa foi criada para restaurar o espaço, que havia sido negligenciado por mais de uma década. O local, desde então, oferece serviços gratuitos como orientação jurídica, psicológica, oficinas de autonomia financeira, uma cozinha comunitária e uma horta coletiva voltada para mulheres em situação de violência.

    O temor do despejo começou a se concretizar em janeiro deste ano, quando a Prefeitura notificou o Movimento Olga Benário para desocupar o imóvel. A administração justificou a urgência da desapropriação, alegando a necessidade de obras essenciais. Contudo, as integrantes do movimento não aceitaram essa justificativa e iniciaram protestos e vigílias para tentar impedir a reintegração de posse.

    Chantal Campelo, por sua vez, denunciou que Cabo Frio possui um alarmante número de casos de violência contra a mulher, sendo a cidade a mais afetada na Região dos Lagos. Um dos incidentes mais chocantes foi o assassinato de Karolina Sales, de 23 anos, que foi morta a facadas em sua casa, na presença de seu filho de apenas oito meses, no dia 16 de abril.

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    Cabo Frio despejo violência contra a mulher
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